quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Instrumentos musicais


Pinta os espaços que têm letras!

Lengaslengas

Lagarto pintado
Quem te pintou?
Foi uma velha
Que por aqui passou
No tempo da eira
Fazia poeira
Puxa lagarto por essa orelha.

O doce perguntou ao doce
quanto doce o doce tem.
O doce respondeu ao doce
que o doce tem tanto doce
quanto o doce, doce tem.

Uma cabra carga trapos,
Outra cabra trapos carga.

Eu tenho um cãozinho
Chamado Totó
Varre-me a casa
Limpa-me o pó
A dona da casa
Chama-se Inês
E o número da porta
É o trinta e três.

O rato roeu a rolha da garrafa
do rei da Rússia.

Bichinho gato, que comes tu?
- Sopinhas de leite.
- Guardaste-me delas?
- Guardei, guardei.
- Onde as puseste?
- Atrás da arca.
- Com que as tapaste?
- Com o rabo da gata.
Sape, sape, sape gato
Sape, sape, sape gata.

Um, dois, três, quatro,
A galinha mais o pato,
Fugiram da capoeira.
Foi atrás a cozinheira,
Que lhes deu com o sapato,
Um, dois, três, quatro.

Percebeste?
Se não percebeste,
Faz que percebeste
Para que eu perceba
Que tu percebeste.
Percebeste?

Descobre as diferenças!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Podiam ser amigas...

Era uma vez uma águia. Era uma vez uma gata. Era uma vez uma porca.
A águia teve aguiazinhas. A gata teve gatinhos. A porca teve porquinhos.
Como boas mães, procuraram abrigo onde resguardar os filhos.
A águia escolheu o alto da ramaria de um frondoso castanheiro. A gata achou um buraco a meio do tronco do mesmo castanheiro. A porca cavou uma toca, nas raízes do tal castanheiro.
Eram vizinhas e talvez pudessem ser amigas.
Todas as manhãs, a águia voava do seu ninho, à cata de comida para as aguiazinhas. A gata também saltava do buraco e ia caçar para os seus gatinhos. A porca saía da sua toca e procurava castanhas e bolotas para os seus porquinhos.
Os respectivos filhos cresciam e engordavam, a olhos vistos. As vizinhas viviam felizes e talvez pudessem ser amigas.
Talvez pudessem ser amigas, não fosse a gata uma intriguista.
Esta gata selvagem era uma falinhas mansas, mas todas falsas.
Um dia, foi ter com a vizinha de cima e disse-lhe:
- Ai, vizinha, estou toda arrepiada. Calcule que ouvi a porca lá de baixo dizer aos filhos que ia começar a roer as raízes do castanheiro, para deitar a árvore abaixo. E sabe para quê?
A águia não fazia ideia.
- Para fazer cair o seu ninho e comer os seus filhinhos - contou a mentirosa da gata. - Se fosse a si tinha muito cuidado e nunca mais abandonava os seus.
A águia ficou muito aflita. Agradeceu imenso o aviso da gata e pôs-se de plantão ao ninho, apesar de os filhos reclamarem por comer.
A gata, cumprida a primeira parte do seu plano, foi ter com a vizinha do rés-do-chão:
- Senhora porca, tome cautela com a águia. Ainda agora a ouvi dizer para os filhos que, da próxima vez que virem a senhora sair da toca, lhe assaltam a casa, para lhe comerem os filhinhos.
A porca ficou muito alarmada. Também agradeceu imenso o aviso da gata e nunca mais deixou os porquinhos ao desamparo, apesar de eles grunhirem, desesperados com fome.
Como a águia e a porca, sempre de guarda, não saíam pelo comer, iam definhando os filhos e elas perdendo as forças.
A princípio não se podia descansar em redor do castanheiro, tal a barulheira misturada de pios e grunhidos, clamando por comida.
Mas as lamentações foram decrescendo, porque as forças foram faltando?
Quando tudo voltou ao silêncio, a gata selvagem e os selvagens dos filhos assaltaram o ninho e banquetearam-se. Em seguida, assaltaram a toca e repetiram o banquete.
Parece que, depois, morreram de indigestão. Bem feito.


António Torrado

http://kids.sapo.pt/brincar/historias/historia_do_dia/artigo/podiam_ser_amigas